É um exame minucioso realizado pelo dermatologista para auxiliar no diagnóstico precoce do câncer de pele, especialmente o melanoma.
O mapeamento permite identificar o melanoma (câncer de pele potencialmente fatal) em uma fase inicial, além de reduzir o número de biópsias desnecessárias.
Este exame está indicado para pacientes com múltiplos nevos (pintas), nevos atípicos (ou displásicos) e para aqueles que possuem histórico pessoal ou familiar de melanoma.

É realizado em duas etapas:
– Na primeira, é feito o registro fotográfico de toda a superfície da pele em posições padronizadas (mapeamento corporal total), que são arquivadas em um software para comparação ao longo do tempo. Isto possibilita a identificação de novas pintas ou mudanças, a olho nu, das já existentes.
– A segunda etapa consiste na dermatoscopia digital dos “sinais” na pele, com registro das lesões em aumento de 20 a 70 vezes para comparação sequencial. Esta etapa serve para detectar melanomas que surgem de transformação maligna de nevos pré-existentes e também diagnosticar melanomas incaracterísticos.
O paciente recebe um laudo com todas as imagens, assim como orientação se há ou não alguma lesão que deve ser removida. Todas as lesões cutâneas mapeadas são armazenadas e possuem cópias de segurança (backup). Desta forma, em exames subsequentes, poderão ser comparadas para verificar se houve alterações nos padrões dermatoscópicos.

A periodicidade do exame depende do risco individual, mas em geral deve ser realizado a cada 6 a 12 meses.